segunda-feira, março 23, 2015

ARISCO OLHAR




ARISCO OLHAR


Alvoraçaste-me a consciência
Com teus repentes arredios,
Fugazes, indiferentes,
E que à minha consciência
Eriçam, fazem arrepios.

Mas fizeste-o pra me perdoar
De um pecado qualquer…
Tal como a lua oculta o luar,
Apenas para me mostrar,
Que também sabe ser mulher.

J Maria Castanho


Sem comentários:

Enviar um comentário