SOBRE
A ÁRVORE, OS MADUROS VOOS
Voar
para o sul como onda,
Cruzar
o destino inventado
Num
cruzeiro que nos sonda,
É
como o soletrar descuidado
Na
ecolalia dos tempos idos,
Em
que o passado nos ronda
Com
os futuros prometidos.
De
sua gesta o grito ao alto
Não
tem qualquer contramão,
Que a
distância é só um salto
Entre
a cor, o sonho e a visão:
Pontos
na luz em linha aberta
De
Portus Alacer a Portimão
Frente
ao ocaso que desperta.
Sua
direção, fi-la por minha;
Seu destino,
pra mim o quero.
Que ao
voo que se acarinha
É dado
ledo sentido (e vero),
Nessa
linha curva dos ideais
Onde o
querer é pouco austero
E se
quer sempre, e sempre mais!
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