NOTURNO
VOO VERTICAL
Quão
espessa a tessitura da noite
Se
mais que o silêncio a entreteça,
Ainda
embora o peito sôfrego acoite
Esse
abraço que só a distância terça…
Mas a
voz desce ao fado, tange-o
Melancólico
ao dedilhar das ondas;
E o
barco do destino, por contágio
Balança
o ser em repetidas rondas.
Circulares
e centrífugas todas elas
Numa
espiral em contraluz cerzida,
Se a
ternura solta ao vento as velas
Para
receber e doar a própria vida!
3 comentários:
Belo, muito belo o que escreveu!
Adorei!
Maria Luísa
p.s. escrevo poesia (os7degraus"
Obrigado, minha amiga Maria Luísa Adães, por seu apreço e sensibilidade. E pela sugestão de visita ao seu blogue, que me possibilitou o contato com sua excelente criação poética. Volte sempre, desfrute, partilhe, minha amiga! *** _/\_ *** :D
Meu amigo,
O blogs é um encanto!
Amei voltar!
Maria luísa
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