AS ALFINETADAS
NÃO TECEM PANO
Logo,
persistir na devassa
É tudo
quanto alcança
Quem mais
não pode alcançar;
Pois a
vida sonha e passa
Realizando
nela a esperança
Dos que a
ousaram semear…
E mesmo
havendo desdenha
Ninguém se
assusta com ela,
Nem com
qualquer outra manha
De quem desamor
cultive e tenha,
E a que o despeito
lhe dê sanha
Pra fazer
da língua sovela.
J Maria
Castanho
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