NA LUZ CONTAGIANTE, A FELIZ BUSCA
Num café de aldeia duma rua
De aldeia com nevoeiro de aldeia
Registo que cada gesto se insinua
Fuga nessa ideia que me incendeia
Como se eu fosse a espera de ti,
O fogo perene, a faúlha suspensa
Que sob leve esgar teu se intensa
Na fantasia que eu mesmo acendi.
És aquela que detém a diferença,
O porquê de meu pensar tresmalhado;
Mas, por seres de ninguém pertença
Também és a inquietude imensa
Deste buscar de meu ser incendiado.
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