QUEM SÓ VÊ RAMAS ESCONDE NABOS
Pequenos soluços,
Entrecortados sons,
De quem por de bruços
Se agrava nos tons.
Nas cores de rogar
Às almas dos seus
A mão de perdoar,
À imagem de Deus…
Que humano é quem
Trava a nobre liça
De sem roubar ninguém
Exigir justiça;
Ao invés desse outrem
Que arrelia e cobiça,
Dizendo apenas bem
Da podre hortaliça.
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