(IN)VOCAÇÃO
Ah, se fosse suficiente este amar sem gente
Como quem se refresca na luz do cabo do dia…
Eu seria agora essa sombra quente e esguia
Do arvoredo, a levantar o dedo, ao céu fulgente
Para reclamar o sacro silêncio da contemplação
Numa prece de quem a qualquer fim grita «NÃO».
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