SEGREDO ABSOLUTO
Nos intervalos dos dizeres
São joias, doces pepitas
A brilhar sob os quereres.
São esgares, entardeceres;
São mágicos nus de ninfitas
Que se banham descuidadas
Nas marés e praias recatadas.
Mas são também, por isso, enfim
O espaço-quando d'alegria,
Porta aberta para os eus em mim
A esconderem-te da luz do dia.
Joaquim Castanho
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