NO DIA DE INANNA
Como por magia surgiste
(Saíste do carro familiar),
E o que era um dia triste
Virou sorte que não desiste
De surgir em qualquer lugar…
O acaso tece e entretece
Nos pleitos configurações,
Que o peito quase merece
O proveito das ocasiões:
Essência nascida dum nada
– Duma ínfima centelha só –,
Estrela a indicar estrada
Que nos coloca na peugada
Da Grande Mãe, chamada avó.
Da conceção também sabida
Na realeza dos pergaminhos,
Pela natureza da vida
Que é mãe de tod’os destinos.
Joaquim Maria Castanho
1 comentário:
Nasceu uma linda poesia ;-)
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