153.
DO GRITO, A FALA
Inspiro o que me há de expelir
E anseio na sombra me soletro,
Mas s’ouvir bater à porta, entro
E abro-a prò sol poder sair,
Que a vida é fulcro, é centro
Que as pétalas mostram ao abrir,
Qual grito que não querem calar
Pra erradicar desavença e dor.
Então, já embevecido raiar
Vejo-te sorrir num gesto de flor
Que não receia o querer falar…
– E a língua inventou o amor!
Joaquim Maria Castanho
2 comentários:
Olá, bom dia!
É incrível expressar por meio de palavras a forma como nos sentimos, seja por meio de palavras sutis ou menos os gritos como você descreve.
Lindo poema, a intensidade dos versos ficou muito bom!
O convido para visitar meu blog, o reativei agora depois de algum tempo.
Abraços!:D
Obrigado pelo apreço, simpatia, generosidade e informação, minha amiga Franciéle Romero Machado. Tentei conectar-me com seu blogue, mas por falta do título dele na informação que me prestou, confesso, não consegui... Por favor, minha amiga, indique-mo, pois estou curioso quanto às novidades que deve ter. Abração :D
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