OLHAR NAVEGANTE
Quando conserto o olhar magoado
Pela verdura que vejo em frente,
Logo me vem ao sonho o estrado
Da ponte deste ao teu continente.
Que sentir não teme distâncias,
Nem se atém ao universo limitado
De um bem-querer cujas ânsias
Estejam sempre do mesmo lado…
Ora ele vem e vai; ora, vai e vem,
Baloiçando sobre ondas digitais,
Querendo tanto que seu querer bem
É um bem-quer de querer bem demais.
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