SOALHEIRO GÉLIDO AMANHECER
É a voz a derramar-se no gesto
Como delta de sentidos sentidos,
Emoções que deflagram no resto
Desse ser que só é nos sustenidos,
Tónicas auroras, lilases, cintilantes
Ante os ecos dos sonhos de antes…
Se acordados desacordam febris
Nata de cânfora no néctar dos dias,
Que mais que as manhas e demais ardis
Ardem gelados nas manhãs frias.
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