NO DESAMANHECER, A ESPERANÇA
Recostado na soalheira sala
À espera do lusco-fusco
Cusco a rua a soprar o sol
devagarinho.
E tenho marcada escala
Nessa espécie de fera
Tornada guardião etrusco;
Mas nisto, a nua espera
Que quer montar seu destino
Cavalga agora uma doce quimera
De ouvir-te a voz novamente…
Que até pode ser um som sem nada
de gente.
Até pode ser uma saudação
insignificante.
Posto que, para mim, será sempre
um hino!
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