PROPOSTA
ESCALDANTE
Para
quando a justiça das palavras
Justas?
Prontas e imediatas? Acesas,
Que
na brandura dos excessos lavras
Para
pores o pão e o vinho sobre as mesas?
Para
quando a água pura das cascatas
Cristalinas,
e das cachoeiras do arco-íris,
Onde
matas as sedes dos corpos, se acatas
Seus
duendes e magos, com trejeitos feminis?
Ah,
pudera eu ser a viva lava incandescente
Dos
vulcões do infinito onde o tempo arde,
E
mergulharia nesse imo lume, eternamente,
Como
tanto hoje ardo, agora mesmo, nesta tarde!
J
Maria Castanho
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