AMOR
CLÃ DESTINO
Quando o vento nos
abre as janelas,
Atira as jarras ao
chão, fustiga cortinas,
Escreve de rajada na
areia das bermas do caminho
O querer apagado das
almas imperfeitas
E obriga a bater mais
rápido o tic-tac do dia,
Então chegou a hora
de sussurrar o silêncio
Do abraço a todos os
irmãos e todas as irmãs
Como um élan vital de
esperança na mudança
Viva e ativa, fértil
e regeneradora do país amargurado…
Porque mais que o ar
em participado movimento
Nosso respirar seja o
gesto de demora no momento.
J Maria Castanho
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