ZOOM DUM ECO DESPIDO E
ESPELHADO
Se
ao zoom que zune sobre a janela
Se
estilhaça a luz no espelho da água,
Então,
se se mergulha a sede na mágoa
Nasce
por ela o nu desejo despido nela
Aquela
que pra ser o que em si havia
Se
despiu ali perante o olhar motivado
Daquela
que vendo só via o que queria
E
não quanto ao espelho fora mostrado.
Que
quando zune o zoom cru da fantasia
E
vai de janela em janela sendo aumentado
É
quase certo haver algo nela, algum dia
Quanto
visto ser certo e estar também errado.
Pois
que ver é estar-se todo nu nessa visão
E
pôr os olhos onde quem só pôs o coração!
J
Maria Castanho
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