ÁGUA COSTEIRA
Pé ante pé desagua-me o olhar
Das ameias deste castelo,
Na esperança do teu encontrar
Também, ao momento, a vê-lo
Galopar de Elasippos febril,
Ganhando asas, nome e ventura,
Olisipo em Olissibona versátil
Até à Aschbouna mais moura…
E mourisca-me ele, pestaneja,
Das portas do ser numa visão
Em voo da sílaba que te beija
Desde a foz do Tejo a Portimão.
J Maria Castanho
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