O ENGARRAFADOR DE LUZ
Respirou fundo e sem maneiras,
Encheu seu vidro de pura alva
Para consumir nos dias escuros
Onde a barriga, saúde e calva
Sejam intransponíveis muros…
Depois, arrolhou-o deveras
Feito preciosa conserva,
Como quem deposita quimeras
Em doses próprias, certeiras,
Pra combater a sorte adversa.
J Maria Castanho
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