OLHAR 101 D
Os que não conseguem
vislumbrar a princesa para além da pedra podem até ir mais longe, chegar ao alto
da Serra, mas jamais enxergarão a realidade que Portalegre foi, é e
será. Nem reconhecer o ser maravilhoso, encantador e genial que está sob essa essência
biológica do feminino que a cada mulher encerra, no seu corpo sempre magnífico
mas inconstante, sempre arrebatador mas em metamorfose, sempre belo mas variável
em que sua alma se esconde. O ritmo de seu ansiar, o pulsar de seu querer, a
fertilidade de seus gestos, entendimentos e palavras. Enfim, as suas preces de
liquefazer toda a rigidez, todo o bloqueio e qualquer mágoa.
Assim falou o vento aos
olhos que escutam a profundidade das alturas.
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