RUMORES
São como hinos, as
mãos silenciosas
Nos gestos precisos
e exatos,
Das feirantes de
artesanatos
Que capricham,
capricham
Sem, porém, serem
caprichosas.
Replicam, consertam,
e recriam
Como quem executa
pura magia,
Se cerzem uma
simples meia…
E nesse cerzir de
falas cuidadosas
Tecem e entretecem a
melodia
Das aranhas
apanhadas na teia.
J Maria Castanho
Sem comentários:
Enviar um comentário