ASPIRAÇÃO AXIOMÁTICA
Me aboboro até aos genes
ancestrais
Nesse licor que me escorre e
também me destila
Qual língua cujo nome me
consome
E greta e esfarela na moída
argila
Do tempo que apenas regressa
nos murais
Das cavernas em rupestre que
só diz quando exila…
Porque estreita é a margem da
poesia,
Várzea fugaz a ladear o rio
do momento,
Cercadura barroca para a
gótica letargia
Das tempestades em
perpetuação do movimento
Que nunca foi, luz suspensa
da noite sem dia.
J Maria Castanho
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