ME DEMORO NO LÚDICO LODO
Apologista do incomparável,
ou não, trago
A trago a paisagem me
embriaga
O olhar como um néctar
contagiante,
E escrevem-me sonetos verdes
Outros debruns rendilhados,
Quais rameados arcaicos de
sublinhar azuis.
Porém, ainda nada sei de cor
E só pela execução do sorriso
afago
Se pinto nenúfares nos pauis
Cuja ânsia, movediça e
inconstante,
Sobre o instante desce a
adaga
Da língua que soletra como
afaga
Toda a distância entre menor
e maior…
Porque nada me suspende aí,
agora
Onde me atolo no lodo da
ilusão que demora.
J Maria Castanho
Sem comentários:
Enviar um comentário