POEMA
BIODEGRADÁVEL
Murmuram
auroras, perto e distantes,
Que
o sonho desconhece quilómetros
Nem
se teme por lonjuras, mas antes
É
topógrafo de mapas culturais
Sem
astrolábios nem cronómetros,
Sequer
estatísticas, pontos cardeais.
Porque
em ritmo de tantã sustenido
E
métrica rude, fórceps na rima,
Tem
sustentabilidade e sentido
Sem
causar nenhuma alteração no clima.
É
verbo d’oxigenar mares abertos
Na
plástica d’ansiares desgarrados,
Que
onde os seres vivos, mas despertos
Acendem
o querer são do ser, vão dizer
De
todas as maneiras, e por todos os lados.
J
Maria Castanho
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