O APELO DO INFINITO
Se cuida quem é afoito
E vai à frente dos dias,
Nas horas em que pernoito
À luz de tuas alegrias...
Porque nelas me acoito
Que nem fossem fantasias
– Olhos num deitado oito
A perscrutar manhãs frias.
E nesse gesto tão vasto
Quanto é a esperança,
Dou-te beijo puro e casto
Numa nuvem que balança,
Puxa, me leva de arrasto
O vento em que voga (e dança).
Joaquim Castanho
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