O POEMA MAIS-QUE-PERFEITO
Tanto quanto o alento joga
E se enreda nas armadilhas,
Voa a notícia, e anda em voga
Por um mar digital, milhas e milhas;
Todavia, não será tão assim
Que a lucidez e metas se esvaem,
Porquanto, só merece seu fim
Querubim a quem as asas não caem.
Nem os cadernos de negra capa,
Que já trazem odes no interior;
Abri-los, é Vénus quem destapa
Véus entre películas em flor.
Eu tenho um... que afagou tua mão...
Toque simples que (naturalmente)
Transformou uma vulgar transação
Num poema perfeito – e evidente!
Joaquim Castanho
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