DOCE SEMENTE
O
primeiro sentido a nascer
Em nós
a morrer é ele também
O
último, que o mesmo é dizer
Estarmos
ainda em ventre de mãe
E já
tudo ouvirmos muito bem.
Então,
porquê esse estranhar
Que ao
ouvir aquela voz amada
Se nos
ponha o coração a pulsar
E parta
sem freio à desfilada?
E a
mim, acontece-me sempre
Que
tua fala soa; nunca é vã.
E
creio até ser ela o ventre
Da
felicidade e do amanhã.
Porque
se assim não fosse sequer
Jamais
o sorriso me nasceria
Só por
ter escutado a mulher
Cuja
voz planta em mim a alegria!
Joaquim
Castanho
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