COM A PÉROLA DA LÍNGUA
Quase sempre e sempre quase
– Porque nesta alegria me digo –
O verbo nasce, cria e dá-se
Num poema de mim contigo,
Tendo os teus olhos em mente
E o teu sorriso como destino,
Que a poesia é quase gente
E o teu rosto sempre um hino.
E luz no azul a cantar a vida
Com gestos meigos e serenos,
Nesse brilho de lua contida
Se numa pérola nos dizemos.
Joaquim Castanho
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