SOL INEQUÍVOCO E INTEMPORAL
Este vício que não quero perder
E me une à íntegra plenitude,
Escreve poemas pròs não esquecer
Desinquieta-me com quietude;
Abraça, aspira, exige-me ser
Cuidado exímio, e não ilude
Nem desespera, mas atrapalha-se
Às vezes, se sucumbindo à pressa
Tem falhas inlúcidas e de impasse
Ante ti, se a timidez se atravessa
Ao caminho de pedras inseguras,
É o meu porto de abrigo, luz e lar
E farol pra essas noites escuras
Da vontade de viver a escorregar
Plas ladeiras e escarpas das alturas
Em que nos sentimos a naufragar...
Porque dele nasce por que renasço
Cada vez mais teu, mais vassalo
Desse sorriso, sol de meu espaço
Onde refaço a ternura que exalo.
Joaquim Castanho
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