Há mãos que dizem tudo,
Que tocam como quem pensa,
Cuja polpa é veludo
E cor de ternura imensa.
São mãos que emprestam luz
Aos dias mais soturnos,
Modelando o que nos conduz
Entre espectros diurnos...
Eu conheço umas mãos assim
A escrever no ser profundo,
Com lavanda, e com jasmim,
Os cinco cantos do mundo.
Joaquim Castanho
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