CALVÁRIOS (IN) TEMPORAIS
Tece-se cada qual como pode
Na sua própria desgraça,
Depois ninguém mais lhe acode
A não ser o vento que passa.
Bem assim, igual à nova folhinha
Dos pobres plátanos do caminho,
Que no seu calvário se aninha
Aos ultravioletas do destino.
J Maria Castanho
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