SABER ESCUTAR
Na prontidão imediata
Com que o verbo se faz gente,
Qualquer coisa me escapa
Fugaz, ao olhar pertinente…
Traz do céu, azul infinito
E da memória, grão cinzento,
Com um verde de espírito
A ver se estarei bem atento.
Depois, junto tudo num só
Para ouvir o vento passar,
E em murmúrio doce ciciar,
Alvoraçando lêndeas de pó
Que escuto…
… Escuto…
Escuto… escuto… … …
Obrigado avó!
J Maria Castanho
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