SOPRANDO A BRUMA
Quem muito esconde pouco tem,
Cicia o povo com cuidado,
Ainda assim não vá alguém
Deitar à rua o ditado.
Mas quem tanto mostra também,
Que o alheio não vale nada,
E dá-lo a toda a gente diz bem
Da valia que lhe foi dada.
Que muito e nada, nada são,
Como tudo e coisa nenhuma:
Mostrar, é de valimento vão;
E se traz fama… Vale bruma!
J Maria Castanho
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