ONÍRICA ERUPÇÃO
Sem receios nem leme
Navego-te os veios
A púbis e os seios
E a areia da derme
Sob o vaivém do ser
Onde as ondas a bater
Nas pernas, nas coxas
Tintas do néctar íntimo
Tingem o sonho ínfimo
Com a grandeza da vida.
Podia eu olvidá-lo
Neste curto intervalo
Da existência tida;
Mas o abraço me acoita
Nossa casa minha moita
Por tua lava explodida.
Joaquim Castanho
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