DAR PARA RECEBER
Pela pouca esperança com que o mundo é feito
Entre a aspereza da desilusão e contrariedade
Raros foram os que puseram a razão ao peito
Como uma rosa ainda c'os espinhos da igualdade...
Mas estiveram lá todos aqueles e todas aquelas
Que do do ut des fizeram o ouro da lei e da regra
Que disseram o inominável como quem prega
Que tiveram bandeiras onde há portas e janelas
Que foram a casa o templo a família e a diferença
Duma humanidade toda sem exceção de pertença.
Só perante eles e elas eu me inclino com respeito
Que a honra de nascer também nos nasce pelo dito
Desde que este seja mais do que um simples grito
Aceso pelo veredito do que tivermos sido... e feito!
Joaquim Castanho
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