TEU OLHAR ME DITA O SENTIR
Me olha por dentro o teu olhar
Habitante entre neurónios
Único supervisor a julgar
Meus sentires mais profundos
Sonhos – ou anjos, ou demónios.
Ou aspirações do puro querer,
Estrelas nos céus vagabundos
Sobr'águas do Mondego a correr...
E me olha por dentro a tua voz,
Teu gritar em plena liberdade,
Quando diz «eu» mas ouço «nós»
Repetindo-lhe o eco no dizer
Até ser, e soar, só a verdade.
Joaquim Castanho
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