NA MAGIA DE UM «OLÁ!»
Da minha luz tu és o topo
E da sombra t’escrevo, assim
Pois todo o poema é tropo
De contar o que contas pra mim:
Não há sol d’infiel intento
Nem nuvens paradas no vento
Sem nelas soprar —só pràs dizer…
E nessa espiral d’esperança
Tida num evolar fulgente,
Somente o sonhar alcança
Fulgir que nem brisa de gente.
Passas por mim como um aroma,
Fragrância de sonho em flor,
Que a vida para si só toma
O odor da beleza e esplendor!
Joaquim Castanho
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