A INOCÊNCIA DE SENTIR
É no teu cabelo que aprendo
A poesia; teu rosto quem me diz
O que pensar. Então, entendo
O dia! Então renasço aprendiz
Dessa luz de sol que há no luar…
Teu sutil quarto crescente,
Tua ágil presença, discreta,
Acendem pela cinza dolente
Os verbos, como seiva secreta,
Que é da vida o grito sonhado…
E aí, emergindo aroma de mar
A deusa do eterno desejado,
Escreve-me no sangue, a pulsar
O poema do amor sem pecado.
Joaquim Castanho
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