À RAINHA DAS FLORES
Enquanto loucos e desnorteados
Semeiam a morte e a insanidade,
Explodindo como bombas, petardos
De peste emocional e maldade,
E débeis me[n]tais desesperados
Argumentam ser só sua a verdade
— Propriedade do pensar visceral… —,
Os comuns mortais, poetas, artistas
Alheios ao despautério social
Ou pessoal, lavam as suas vistas
Sucumbindo à beleza das mulheres…
Das rosas… Ao suave aroma das flores…
E dizem-te que serás o que quiseres
Estejas ond’estejas, vás onde fores!
Joaquim Castanho
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