JAMAIS LEREI ESTE POEMA
Porque o texto testa os limites
E, inoportuno, estremece
Ante signos, símbolos, grafites
Onde ele próprio acontece
Significado (em que acredites),
Magia d'algo que nasce e fenece,
É esses olhos com que o fites
Se à desatenção cortas cerce...
Mas acima de tudo, como também,
É outra tradução dos sentimentos
E ideias que os ultrapassa, além
Da cristalização dos momentos
Em que eclodiram e foram reais
Sendo o que são, e serão... — jamais!
Joaquim Castanho
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