TOCAR O NOME
E toco o veludo do nome
Em teu ombro divino,
Par’assim nascer conforme
O sentir desse menino
A quem ternura negada
Foi uma negra madrugada.
E toco teu nome eterno
Num ritual d’esperança
Sutil, pleno, doce e terno
Nascendo nova criança
Outra vez, e com preceito
Dentro ou fora do peito.
E toco-te como o colibri
A quem a sede e a fome
Levou para perto de ti –
E a derme em flor de teu nome!
Joaquim Castanho
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