OBRIGADO DOCE AMIGA
Teu lindo sorriso de «Bom dia»
Devolveu-me toda a alegria
Que o fado quis outrora roubar;
Foi ápice, pétala de magia,
Pérola na manhã “fria” a brilhar
(Entre soturnidades do calhar
– Ou encontros nos trilhos casuais
Aos quais, não há como evitar.)
É teu o maior poder: o da cura.
E os sublimes segredos da flor,
Baloiçando nas vagas, segura
E enleada nos cabelos – favor
Que deuses e deusas apenas dão
A quem no Olimpo há de entrar;
Não por morte, sequer de avião,
Mas só pelo coração, a pulsar.
É por isso, por esse dom perfeito
Do sorrir, que raras pessoas têm,
Que o poema, além de versos feito,
Se compõe também do sentir eleito
Que não se sente por mais ninguém.
Joaquim Maria Castanho
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