O VALOR DO VERBO
E já não sei regressar a quem fui,
Depois de ter naufragado, enfim
De onda em onda e força motriz
Da luz em teu cabelo, sem receio
Que seja meio e fim que sempre quis;
Nada mais me revela e esconde
Nem sublinha na linha escrita,
Seda que é a sede e a fonte
De enleio numa flor infinita…
Precisão sem precisar mas rigor
Do sentir que me deixa marcado,
Dando aos verbos o verbo do valor
Que é passar a vida a teu lado.
Joaquim Castanho
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