OLHOS DE MADRUGADA EM FLOR
Das pétalas de lua preciosa
Que as ondas do mar depuraram,
Nasceu o poema, o mote e a glosa
Com que os aedos celebraram
De todas, sua maior estima
Ou motivo de sentida rima,
Dentro do tempo e tempos idos
Presentes, futuros e ideais
Tanto, qu’até hoje são ouvidos
Nas rádios, e lidos nos jornais.
São sílabas do nome em flor,
Mãe com olhos de água mansa;
Pérolas no limbo nácar da cor
Nas sete portas de esperança
Do berço encrespado do amor.
Mas muito mais, sempre e ainda
Centelha de luz das almas puras
Donas da vida viva, e linda
Que ilumina as noites escuras.
Joaquim Maria Castanho
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