HÁ NA BRISA O ODOR DAS VIOLETAS
Entretece-nos no vento essa teia
Como trama ao momento pré-escrita
Onde futuro e passado se enleia
A fazer da corda do tempo outra fita
Helicoidal, célula a célula tecida
Pla qual circulam os genes da vida.
E no vaivém perpétuo infinito
A fluir iluminando a esperança,
Eis que teu olhar ecoa no meu grito
De avelã madura em hábil dança.
Joaquim Castanho
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