CHUVADA DE OUTUBRO
Considerada matéria em vão
Volátil se despeja do céu azul
Essa nuvem, transigente condição,
Da cinza que navega para o sul.
Prò aspergir com gotas de frio norte
E itens líquidos de H2O,
A pulverizar vida sobre a morte,
Chicotear sombra na terra em pó.
Que assim te bendigo eu agora,
Nota solta dum solfejo tecelão,
Feita harpa e lira mundo fora...
Réstia de luz, promessa de flor e pão!
Joaquim Castanho
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