LAMENTO DE TROPEIRO
Em que o céu me cai sobre a cabeça,
Nada acontece só por acontecer
Sem que a alma me estremeça.
Queria dizer o teu nome
Mas o silêncio me cala,
Enfim,
Pondo-me o ânimo conforme
O negrume que o dia exala.
E da jornada a luz passiva,
Capaz de matar a inspiração,
Fecha-se para a noite, em comitiva,
Longe da querência... – perdido peão!
Joaquim Castanho
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