A aventura das palavras... das palavras... as palavras... as palavras

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São o chão em chamas onde as lavras

sábado, outubro 31, 2015

RAZÃO DE ME CRER VIVO




RAZÃO DE ME CRER VIVO

Quanto me morria
Renasceu
Sob um «Bom dia»
Breve mas (teu)
Se multiplica e dança
A luz que inebria
Na mudança, 
O clarear celeste
Que só tu dás, 
Só tu és, 
Só tu deste
Na íris que trás
Isis grega
Em luar de paz
E luz que não cega. 

Quanto me morria
Por ti findou, 
E assim nascia
(Iridiscente)
No novo dia
A luz a que me dou
Se teu olhar me diz
Na manhã fulgente,
Onde querer é raiz
Do ser que sou
Nesse puro voo
Em só crer 
Viver
Porque te quis. 

Joaquim Castanho

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