A RAZÃO DAS ÁGUAS CORRENTES
Tão antiga com'as cores e o vento,
Que conta haver versos na corrente
Dos rios que, em marulhar de gente,
Se escoam pelo doce remanso
Dos olhos que suas águas fitam.
E também neles os meus descanso,
A ver de quanto me querem contar,
Desses ledos segredos que crepitam
Nas tranquilas águas de seu olhar.
São magias, são futuros a nascer;
São passados que ganham novos dias
Em baladas, acordes, melodias
E Musas que inspiram a vida... a viver!
Joaquim Castanho
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