ESPERANÇA ABSOLUTA
Quanto morro de morrer-me
Apenas por teu nome calar?
Mas o rio há de levar-me
Para as profundezas do mar
Teu silêncio, minha foz
E meu destino no dizer,
Que o futuro somos nós
Quando o sabemos fazer...
E embora vá ao infinito
Da dor só por uma linha,
Já te não vejo no granito
Desse túmulo de rainha.
Joaquim Castanho
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