A aventura das palavras... das palavras... as palavras... as palavras

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São o chão em chamas onde as lavras

terça-feira, maio 08, 2018

A FALA e o grito




153.
DO GRITO, A FALA



Inspiro o que me há de expelir
E anseio na sombra me soletro, 
Mas s’ouvir bater à porta, entro
E abro-a prò sol poder sair, 
Que a vida é fulcro, é centro
Que as pétalas mostram ao abrir, 
Qual grito que não querem calar
Pra erradicar desavença e dor. 


Então, já embevecido raiar 
Vejo-te sorrir num gesto de flor
Que não receia o querer falar… 

– E a língua inventou o amor!

Joaquim Maria Castanho

2 comentários:

Franciéle Romero Machado disse...

Olá, bom dia!

É incrível expressar por meio de palavras a forma como nos sentimos, seja por meio de palavras sutis ou menos os gritos como você descreve.
Lindo poema, a intensidade dos versos ficou muito bom!

O convido para visitar meu blog, o reativei agora depois de algum tempo.

Abraços!:D

Joaquim Maria Castanho disse...

Obrigado pelo apreço, simpatia, generosidade e informação, minha amiga Franciéle Romero Machado. Tentei conectar-me com seu blogue, mas por falta do título dele na informação que me prestou, confesso, não consegui... Por favor, minha amiga, indique-mo, pois estou curioso quanto às novidades que deve ter. Abração :D